niciou-se na noite do dia 17 de março de 2015 o curso Negritude, branquitude e novos olhares, que tem por objetivo tratar de assuntos referentes ao combate ao racismo, o qual ainda é muito presente na sociedade.

O curso teve início com a apresentação do tema e dos conteúdos planejados na grade curricular, seguido por apresentação pessoal de cada um dos presentes. Foi possível conhecer um pouco dos professores, educadores, militantes de movimentos sociais e demais interessados que foram até a casa do trabalhador buscar formação capaz de ampará-los no pleito à igualdade racial.

Sabemos que ainda hoje o racismo é muito presente no mundo inteiro e estamos cansados de ser discriminados ou ver nossos irmãos sendo alvo de insultos, provocações e privações simplesmente por ter a cor da pele, religião ou características físicas diferentes das adoradas pela elite social.

Absurdo ainda maior é ver que em nosso país, predominado pela miscigenação racial , ainda possam existir sentimentos de superioridade. Perguntas a serem feitas: superioridade em quê? Superioridade por quê? Quem decidiu, democraticamente, escravizar a população negra? Só negro rouba? Se o branco passar fome? Ou, e se o branco engravatado perder seus benefícios, suas vantagens?

Os maiores roubos são cometidos por homens brancos e bem vestidos, discutidos e planejados em pomposos escritórios, regados a mais refinada culinária. Esses mesmos criminosos são aclamados, homenageados por autoridades e também aplaudidos pela sociedade hipócrita, que vê apenas o que quer ver. O pior é que seus roubos não levam apenas dinheiro ou bens materiais, mas vai levando também a dignidade daqueles que vão sendo postos às margens da sociedade, por conta da defasagem salarial, do subemprego, da falta de condições na educação, no saneamento básico e moradia.

O fato é que racismo, ignorância e alienação caminham de mãos dadas e impedem o crescimento coletivo da sociedade, impedem que a população se una em favor da justiça, pois desvia o olhar, tratando como causa o que realmente é consequência dessa ridícula segregação.

Sendo assim, vale fazer o convite a todos os colegas, amigos e familiares para participarem dessa brilhante iniciativa que é o curso, para que a coletividade ganhe força cada vez maior e possa eliminar o racismo.

Os encontros acontecem quinzenalmente às terças-feiras na Casa do Trabalhador, situada no bairro Sítio Cercado, em Curitiba.

Confira abaixo o horário, endereço e cronograma do curso em 2015:

Local: Casa do Trabalhador

Endereço: Rua João Batista Gabardo, 433 – Sítio Cercado – Curitiba-Pr

Horário: 19:30h

Inscrições: cepat_cjciascuritiba@asav.org.br

Informações: CJCIAS/CEPAT: 41 3349-5343    ACNAP: 41 9693-2906

 

24/03/2015

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