A data faz referência às mulheres que protagonizaram a Revolução Russa, em 1917. Aquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século XX, mas os eventos que levaram à criação da data são anteriores a este acontecimento. Desde o final do século 19, organizações femininas protestavam em vários países contra as jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial.

No Brasil, observamos a aprovação de duas Leis muito importantes no combate a desigualdade de gênero, são elas: Lei Maria da penha—aprovada em 2006, que Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher ; e Lei Nº 13.104, de 9/3/2015, que denomina “Feminicídio” o crime de assassinato cometido contra a mulher por razões da condição do sexo feminino.

Ao longo da história observamos algum avanço em conquistas de direitos para as mulheres. Porém, percebemos hoje nítidas ameaças de pessoas que se intitulam conservadoras, mas que representam, na verdade, o facismo.

Vemos no noticiário que o Brasil bateu recorde de feminicídios em 2022. De acordo com o Monitor da Violência (parceria entre o portal de notícias G1, Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública), foram registrados 1410 mulheres mortas pelo simples fato de serem mulheres, o que representa, em média, uma mulher assassinada a cada 6 horas.

Por isso, neste ano a data torna-se ainda mais especial, pois é marca de resistência e voz feminina, que se levanta contra as práticas governamentais ineficazes e perversas. Para 2023, a prática democrática busca não só fortalecer a defesa dos direitos já conquistados, mas principalmente, respeitar e defender a vida.

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08 de março de 2023

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