O 8 de março é dia de fazer memória à histórica e diversa luta das mulheres. Nesta data também trazemos presente as tantas mulheres que, diariamente, morrem; e também aquelas que lutam por uma sociedade na qual as mulheres tenham mais que voz, sejam livres e tenham direitos efetivados.


Hoje é dia de denunciar os desmontes das políticas públicas, os ataques aos direitos humanos, que nos últimos anos tem se intensificado, afetando à vida de toda a população brasileira, sobretudo das mulheres, negras, pobres e periféricas.
No Brasil é inegável que nos últimos anos, as políticas públicas como um todo tem sofrido ataques e desmontes e nesse 8 de março é importante lembrar como isso afeta a vida das mulheres no dia-a-dia. Dia de denunciarmos que no Brasil uma mulher é vítima de estupro a cada 10 minutos; três mulheres são vítimas de feminicídio a cada um dia; uma travesti ou mulher trans é assassinada a cada dois dias e que 30 mulheres sofrem agressão física a cada hora.


Neste país de tantas violências contra as mulheres, o 8 de março une as vozes das mulheres, para falar sobre a relevância da luta e resistência das mulheres não apenas como valorização do passado, mas no convite ao olhar para o presente e as imensas reivindicações que permanecem sendo feitas para as mulheres, nas necessidades de acesso à renda digna, emprego, saúde, educação de qualidade, moradia e tantas outras bandeiras que são levantadas.
Reconhecer essas necessidades cotidianas e a forma como elas impactam as vidas das mulheres significa reconhecer a falta de políticas públicas que verdadeiramente atendam a população feminina.

Neste 8 de março, fazemos memória de tantas Elzas, que como ela são Mulheres do Fim do Mundo, e como ela mesmo dizia “a mulher do fim do mundo é aquela que busca, é aquele que grita, é aquela que reivindica, que sempre fica de pé. No fim, eu sou essa mulher”.


Esse 8 de março é um convite para todas as mulheres do fim do mundo, que continuam de pé, a gritarem: “Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome”; tema e lema desse 8 de março e para que homens se unam nessa luta, pois não há transformação social, sem o fim do machismo, do racismo, da lgbtfobia e de tantas outras formas de preconceito, desigualdade e exploração.

#PELAVIDADAS MULHERES
#PORUMBRASILSEMMACHISMO, RACISMO E FOME
#PORMAIS DIREITOS
#FORABOLSONARO

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