As famílias da ocupação do bairro Parque dos Lagos, na região do Guaraituba em Colombo, a Prefeitura Municipal e a 6ª Procuradoria do Ministério Público de Colombo avançaram nas negociações envolvendo a situação gerada no município após a desocupação ocorrida no dia 11 de fevereiro de 2014.
A reunião foi conduzida pelo Promotor do Ministério Público Paulo Conforto. As partes apresentaram as reivindicações e as possibilidades de entrarem num acordo para que as famílias que foram retiradas da área ocupada deixem o ginásio de esportes do Rio Verde, onde estão abrigadas até o momento. Foi feito um acordo parcial envolvendo a necessidade de se estudar o caso de cada pessoa e, assim propor uma solução paliativa, mas imediata.
Foram apresentadas algumas possibilidades de ajuda aos cidadãos, tais como: aluguel social, pequenas reformas nas casas de parentes, entre outras. Posteriormente, a prefeitura Municipal se comprometeu em criar um programa de habitação para estas famílias, podendo ser a construção de condomínios habitacionais em parceria com a COHAB e o Governo Federal ou a doação de terrenos de pequeno porte para as famílias poderem construir suas moradias, mas isto vinculado à possibilidade do município em adquirir a área.
Caso o acordo não seja consolidado entre as partes, a Prefeitura irá entrar com pedido de reintegração de posse e irá pedir na justiça a saída das pessoas. Por fim, os representantes das famílias presentes na reunião ficaram responsáveis de repassar as propostas aos demais e assim garantir a saída do Ginásio de esportes.
O vereador Anderson Prego esteve presente na reunião e ajudou na negociação entre as partes. Para ele o município de Colombo precisa criar urgentemente um programa habitacional que ajude a solucionar os problemas da cidade.
“Colombo, nos seus 124 anos de emancipação e com mais de 250.000 mil pessoas, ainda não tem uma proposta eficaz para resolver o problema de moradia. A cada dia nos deparamos com estas situações do crescimento desordenado , com a falta de moradia em locais adequados e que contemple o poder aquisitivo da população mais carente. Não podemos pensar somente nas famílias que podem pagar valores altos, precisamos garantir moradia digna para toda a população.” Afirma o vereador
14/02/2014