Colombo, 20 de agosto de 2020.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares decidiu entrar em greve nesta segunda-feira (17). Segundo a entidade, não há prazo para o fim da paralisação. Os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam de negligência com a saúde dos trabalhadores na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

Vale lembrar que há um ano o governo Bolsonaro anunciou um pacote de privatizações, no qual Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) estava incluída. Na ocasião, o presidente do país afirmou que queria “abrir o Brasil” e que estaria preparado para “qualquer coisa”.

Reforçamos aqui nosso compromisso contra a privatização dos Correios, por isso enfatizamos a necessidade de se proporcionar condições de trabalho, com segurança dos carteiros e carteiras nas ruas e salário digno. Defendemos as empresas públicas porque elas devem ter o compromisso social.

Vale destacar que empresas privadas de entregas fazem hoje uso dos serviços dos Correios. Por isso, é uma ilusão achar que a privatização dos Correios resolverá os problemas da prestação do serviço, uma vez que empresas privadas não prestarão nenhum serviço social, mas sim, apenas serviços com garantia de lucro.

Declaramos apoio à justa reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios. Continuaremos sempre a defender a qualidade do serviço público, através da valorização profissional, condições dignas de trabalho e salário, buscando ainda, elaboração de projetos de melhoria do serviço público. É fundamental que sejam resolvidos os problemas apontados pelos(as) trabalhadores(as), a fim de estabelecer urgentemente os serviços ofertados á população.

NOTA DE APOIO À GREVE DOS CORREIOS

 

#Tamojunto!

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