Com a aprovação da Lei nº 20.199/2020, o governador do Paraná demonstra total desconhecimento do trabalho e do cotidiano escolar, pois desvaloriza a atuação dos/as funcionários/as de escola no processo de ensino aprendizagem, acaba com uma carreira instituída por lei e pior, suas atitudes desmascaram seu desprezo pela educação pública de qualidade e pelo funcionalismo público do Paraná com um todo.

A lei sancionada na tarde da última quarta-feira (06/05) extingue os cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II.  Na prática isto significa que não teremos mais concursos públicos para funcionários e funcionárias de escolas no Paraná, que serão feitas então por meio da contratação de empresas terceirizadas. Com isso, despreza a luta de décadas para o reconhecimento do papel educativo dos agentes educacionais. É um verdadeiro retrocesso, CRUEL e COVARDE.

A crueldade do governador é tanta, que escolheu justamente a data de 29 de abril, exatamente 5 anos após o massacre promovido por seu mentor BETO RICHA, aos (às) professores (as), trabalhadores (as) da educação e outros (as) servidores (as) públicos (as) do Paraná na praça Nossa Senhora de Salete, deixando quase 300 feridos(as). Sua covardia também é impressionante, uma vez que se utilizou do momento de pandemia, em que as discussões na Assembléia Legislativa acontecem de forma remota, para garantir que o projeto não sofreria pressão popular como em situações de normalidade.

Acreditarmos que todos (as) os (as) funcionários (as) de escolas são também educadores (as) indispensáveis para a formação humana, comprometida com a construção de uma educação de qualidade. Por isso, somo forças às entidades de defesa da educação pública, em especial à APP Sindicato da qual sou membro, ressaltando REPÚDIO a este governo, que se mostra cada dia mais cruel, covarde e irresponsável.

NOTA DE REPÚDIO À EXTINÇÃO DE CARGOS NO PARANÁ

#Tamojunto!

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