O vereador Anderson Prego utilizou a palavra livre na última sessão da Câmara de Vereadores (17/04), para externar sua preocupação com a notícia de que a Colombo Previdência estaria sendo alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, sob alegação de investimentos que não teriam fonte de retorno.

Entenda o caso:

Na última quinta-feira (12/04/2018), o município de Colombo foi surpreendido pelos noticiários, informando que a Polícia Federal cumpria mandados de prisões, buscas e apreensões por diversas regiões do país, em operação intitulada “Encilhamento”, que é a segunda fase da Operação Papel Fantasma e apura fraudes envolvendo a aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais em fundos de investimento que contém, entre seus ativos, debêntures sem lastro, emitidas por empresas de fachada.

Na ocasião, as informações apuradas eram de que foram levados computadores e documentos na sede da Colombo Previdência, cujo objetivo seria a verificação da existência de provas a respeito das fraudes supracitadas. De acordo com a PF, foram identificados 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro. Há o envolvimento de uma empresa de consultoria contratada pelos Institutos de Previdência e elementos que apontam para corrupção de servidores ligados a alguns Institutos de Previdência. Estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento

Deste modo, o vereador, que tem como premissa a fiscalização dos serviços públicos, entende como necessário o aprofundamento sobre os fatos, com vistas a contribuir para a resolução do problema da melhor maneira possível. Por fim, diante deste importante e delicado cenário, amparado pela Lei nº 12.527/2011 – a Lei Geral de Acesso a Informações Públicas, encaminhou o ofício nº122/2018, solicitando uma reunião com a diretoria da Colombo Previdência, ocasião em que poderá ser possível colher informações detalhadas e posicionamento formal da Autarquia sobre a operação deflagrada pela Polícia Federal.

Confira a fala de Anderson Prego:

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