Ontem (21), em uma sessão extraordinária, os vereadores Anderson Prego, a também petista, Professora Micheli e Hélio Feitosa (PSC) conseguiram anular a votação de um projeto que decretava a nulidade do Decreto legislativo número 131, de 10 de junho de 2009, e do julgamento das contas do Poder Executivo de Colombo referente ao exercício de 2001. Se o projeto fosse votado e aprovado, todas as contas da ex-prefeita Beti Pavin, que foram postas como irregulares pelo Tribunal de Contas e reprovadas pelos parlamentares da última gestão, seriam aprovadas e ela tornaria-se ficha limpa, sem correr o risco de perder o mandato.

 

Em tempo, os vereadores conseguiram uma liminar apresentada por um oficial de Justiça, do próprio Tribunal, para cancelar a votação. Durante a sessão, vários manifestantes estiveram presentes para apoiar o cancelamento da votação.

 

Anderson Prego, membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), tentou questionar a atitute da Mesa Diretiva e solicitou a documentação antes do projeto ir a votação, para que fosse feita uma análise, no entanto, o pedido foi negado. “Foi negada as vistas do processo. Pedi a cópia da ata, dos pareceres da comissão e do parecer do relator, mas foi negado também”, alega o vereador. Além disso, o projeto não passou pela Comissão de Orçamento e Finanças, que, de acordo com o Regimento Interno, tudo que se trata de contas, deve-se passar antes, também, por esta Comissão.

 

Na pauta da sessão marcada para esta quinta-feira, o assunto do projeto estava apenas como “Invalida Projeto Legislativo”, como única votação, e sem as descrições do que se tratava o projeto.

 

O professor Juliano Garcia conta que havia um número expressivo de pessoas presentes na sessão e que isso mostra que os eleitores de Anderson Prego continuam ao seu lado. “Levando em conta o horário havia muitos eleitores com cartazes de protesto e manifestações a favor da democracia”, afirma.

 

“Me deu orgulho [de] ser colombense, ver a população unida, participando da sessão, vereadores utilizando uma linguagem formal, falando com convicção, entendendo do que estava sendo tratado”, publicou em sua rede social o estudante e deputado federal jovem, Geovane Silveira.

22/02/2013

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